Eu queria ser como um chiclete

Hoje pela manhã, logo após pegar a segunda via da minha identidade, pensei: - Eu gostaria de ser como um chiclete... Não ria, tudo tem uma explicação. Então ser um chiclete como seria. Estar dentro de um pacote, cheio de recheio esperando ser pego, esperando para realizar aquele som que cada um sabe fazer, ser mastigado, deixar o sabor e depois de um tempo ser descartado. Apresento a vocês minha teoria: O pacote: Vivemos todos os dias aquela rotina de trabalho, faculdade, amigos. A rotina que sempre nos apavora quando paramos pra pensar o que esta acontecendo o que estamos fazendo de verdade. O recheio: Conteúdo que todos temos e sempre que podemos partilhamos, envolvemos aqueles que gostam com nosso jeito de ser, nosso sabor, nosso próprio recheio. O som: Logo quando partilhamos deixamos a nossa própria sonoridade, único para cada ser que conhecemos, nossa voz, nossos sons, nossos mínimos ruídos. A mastigação: Nossa caminhada, nosso rumo, onde iremos, chegaremos? As vezes nossa rotina consiste em chegar em algum ponto. Porém independente da rotina sempre seguimos. O descarte: Se pudesse tudo aquilo que não contribui iriamos descartar, jogaria fora sem pensar. Seria algo a menos para carregar e para reclamar. Talvez ainda não tenha conseguido deixar você contente com a minha explicação. Mas pense bem, sabor...recheio...som...descarte E a vida não é assim... Cheia daquilo que mais queremos com sabor único para cada ato para cada ação. É eu queria ser como chiclete.

Me Perdoa Se um dia eu me perder, me perdoa. Mas algo chamou mais a minha atenção. Vivemos tudo o que queria viver. Mas faltava algo e assim nos separamos, para ir atras daquilo que ainda havia espaço. Te amei, cresci, aprendi... Tenho voz, tenho amor... Tenho a mim. Seja aonde for vou lembrar de você Do teu jeito comigo... Mas como eu disse, se eu me perder Me perdoa...

Apenas isso

Ainda não estamos na noite, ela se aproxima lentamente. Vem trazendo seus anseios e rejeitos daqueles que ainda acham que todos os gatos são pardos. Para alguns ela os transforma em um personagem em alguém que sempre quis sair do casulo mais não havia tido tempo. Em alguns anos tive mais aprendizagem do quem em vinte e nove anos de vida, se isso é normal... não sei apenas digo que não tenho do que me arrepender. Me permitir sentir certas coisas e até então não havia vivenciado. De todos os momentos que eu me lembro me vejo sorrindo, chorando, correndo...e isso tudo eu quis experimentar, quis saber o saber do que ainda não havia comido, mesmo que estes estejam sendo proporcionados por estranhos. E o que é um estranho, um amigo que ainda não conhecemos...sim e apenas isso. É já faz um tempo que eu não escrevo... Mais posso garantir, estou bem...estou muito bem.

Quem sabe.

Um longo tempo se passou, desde da ultima postagem. A vida já não é mais a mesma. E posso dizer, eu já não sou mais a mesma. Muita coisa aconteceu nesse tempo. Amigos que se foram, amores acabados, beijos roubados, laços desfeitos, tristeza no peito. Mais com tudo isso deu espaço para coisas novas, vazio preenchido, um amigo mais do que querido, casa, esposa, trabalho e sucesso, amor e carinho e talvez quem sabe um pouco mais de tempo.

Siga adiante...

Depois de um tempo sem escrever, percebi o quanto sinto falta da minha caligrafia diária. Portanto, que fique apenas escrito aquilo que eu penso.


Os últimos meses foram de muita surpresa, tudo que não era esperado acabou acontecendo. Aquilo que eu nunca imaginei, vi com os próprios olhos, coisas boas e coisas ruins. Mas quem sou eu para julgá-las.
Como era esperado o natal passou, mais um ano veio e... o que diferente aconteceu?
Bem, isso cada um irá falar para si próprio silenciosamente.
Por mais que não queira, me deparei com dilemas dos outros... e os meus também...
Mas durante esse mês de fevereiro, vi o quanto o ser humano pode surpreender o outro. Algo que nunca se espera de alguém, simplesmente te surpreende....seja algo bom ou algo ruim...
Você nunca espera que alguém tome aquela atitude até ficar sabendo...ou até ver com os próprios olhos.
Realmente o ser humano sabe surpreender. Se isso é o lema de todos, eu não sei....

Lui...

Ainda a orvalho pela manha...as nuvens ainda timidas escondem o raios do sol...
Ela por sua vez toma seu banho...esfrega bem os braços...pescoço...
Se enxuga, olha no espelho e encara-se...ainda em duvida como será o seu dia.
Coloca a sua roupa, procura meias...amarra os sapatos...
Arruma sua bolsa...da um gole no café...e abre a porta...da uma ultima olhada em sua casa e sai.
Coloca os fones nos seus ouvidos e segue ao trabalho...
Ela porém para para analisar o caminho em que segue...se pequeno mundo...
Por mais que tente imaginar como será o dia de trabalho sempre há algo que faz uma mudança repentina...deixando claro que tentar arquitetar algo não é melhor solução.
Trabalha...sorri...cansa-se...e volta a trabalhar.
Ao tempo pede que lhe de luz suficiente para suas fotos...as crianças inspiração para nunca deixar de ser inocente...e aos desenhos que demonstrem seus desejos...
Por mais calada que seja...seus olhos mostram com clareza seus pedidos mais escondidos...basta alguem fita-los por um momento...
Suas maos...as vezes ainda tremulas procuram abrigo em abraços descomprissados das pessoas que mais ama...
Ela por mais que pense que é fraca...tem a força de seguir adiante mesmo que tudo pareça escuro e dificil...
Tem a enorme capacidade de absorver tudo que lhe é bom...e segue adiante.
Tem medo de ser mal interpretada as vezes...mas quem não tem?!
Lui segue devagar mais o tempo a ajuda entender certas coisas...por mais que não parece faz um bem enorme para aqueles que a cercam...
Lui segue...e seguindo...aprende...perde...mas segue...segue ao mundo de Lui.

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Confusa o bastante pra ficar tonta....
O coração ta apertado...com medo...
O que devo fazer...o que esperar...o que desejar...
Queria ...aqui..
Queria...
Droga tudo tao distante...tao dificil e complicado...
- Não reclama Shara pq você gosta das coisas assim...
ahhhhhhhh.....
voce sempre se acerta e faz as coisas darem certo...
- calma shara...

ENFim