segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Eu queria ser como um chiclete

Hoje pela manhã, logo após pegar a segunda via da minha identidade, pensei: - Eu gostaria de ser como um chiclete... Não ria, tudo tem uma explicação. Então ser um chiclete como seria. Estar dentro de um pacote, cheio de recheio esperando ser pego, esperando para realizar aquele som que cada um sabe fazer, ser mastigado, deixar o sabor e depois de um tempo ser descartado. Apresento a vocês minha teoria: O pacote: Vivemos todos os dias aquela rotina de trabalho, faculdade, amigos. A rotina que sempre nos apavora quando paramos pra pensar o que esta acontecendo o que estamos fazendo de verdade. O recheio: Conteúdo que todos temos e sempre que podemos partilhamos, envolvemos aqueles que gostam com nosso jeito de ser, nosso sabor, nosso próprio recheio. O som: Logo quando partilhamos deixamos a nossa própria sonoridade, único para cada ser que conhecemos, nossa voz, nossos sons, nossos mínimos ruídos. A mastigação: Nossa caminhada, nosso rumo, onde iremos, chegaremos? As vezes nossa rotina consiste em chegar em algum ponto. Porém independente da rotina sempre seguimos. O descarte: Se pudesse tudo aquilo que não contribui iriamos descartar, jogaria fora sem pensar. Seria algo a menos para carregar e para reclamar. Talvez ainda não tenha conseguido deixar você contente com a minha explicação. Mas pense bem, sabor...recheio...som...descarte E a vida não é assim... Cheia daquilo que mais queremos com sabor único para cada ato para cada ação. É eu queria ser como chiclete.

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